Cirurgia monocular para correção de esotropias de grande ângulo: seguimento de 10 anos

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Oftalmol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-06

RESUMO

RESUMO Objetivo: Conduzir um acompanhamento de 10 anos de correção cirúrgica de esotropias de grande ângulo com cirurgia monocular, verificando a estabilidade cirúrgica ao longo do tempo em adultos e crianças, investigando a presença de exotropias consecutivas entre os pacientes revisados. Métodos: Os ângulos de desvio em posição primária foram medidos usando teste de cobertura prismática em pacientes com boa visão em ambos os olhos e o método de Krimsky naqueles com ambliopia severa. Entre os 46 pacientes operados, 40 foram avaliados 10 anos após a cirurgia. O teste t-Student e o de McNemar foram usados para análises estatísticas. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas nos ângulos de desvio em posição primária entre as medidas realizadas 6 meses e 10 anos pós-operatórios (p=0,922, assim como entre crianças e adultos (p=0,767). Entre os 40 pacientes revisados, apenas cinco apresentaram exotropias, todas pequenas (sendo o maior XT 15Δ). Portanto grandes exotropias consecutivas ao longo do tempo não foram observadas. Conclusão: Nossos resultados sugerem que a cirurgia monocular para corrigir a esotropias de grande ângulo usando amplos recuos do reto medial e grandes ressecções do reto lateral foi viável e segura tanto em adultos quanto em crianças em curto como a longo prazo.

ASSUNTO(S)

estrabismo esotropia exotropia músculos oculomotores erros de refração

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