CIRURGIA DE COLUNA MINIMAMENTE INVASIVA NO NUEVO HOSPITAL CIVIL DE GUADALAJARA "DR. JUAN I. MENCHACA"

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

RESUMO Objetivo: Descrever nossa experiência em uma série de casos tratados por técnicas minimamente invasivas de cirurgia da coluna, o acompanhamento a curto prazo e identificar complicações. Métodos: Realizou-se análise prospectiva de 116 pacientes operados pela mesma equipe, de setembro de 2015 até junho de 2016. Avaliando o acompanhamento a curto prazo, foram registrados tempo cirúrgico, hemorragia, complicações, estadia hospitalar, estado neurológico pré e pós-operatório, além de escalas de incapacidade e qualidade de vida. Os dados demográficos e sobre o procedimento cirúrgico foram analisados com o programa SPSS versão 20. Resultados: Um total de 116 pacientes com média de idade de 49,7 + 15,7 (21 a 85 anos) foram operados, sendo 76 (65%) com afecção lombar e 37 (32%) com afecção cervical. Os procedimentos mais comuns foram discotomias tubulares (31), descompressão bilateral tubular (17), MI-TLIF (7) lombares; discotomia e artrodese anterior (35). O sangramento médio foi de 50,6 cm3, o tempo de hospitalização foi 1,7 dia, a escala EVA pré-cirúrgica foi 7,4 e a pós-cirúrgica 2,3, Oswestry (ODI) pré-cirúrgico de 64,6% e pós-cirúrgico de 13,1%, SF-36 pré-cirúrgico de 37,8% e pós-cirúrgico de 90,3%. Não houve grandes complicações, exceto uma infecção da ferida cirúrgica em paciente diabética e três durotomias incidentais um dos pacientes com fístula, uma delas contida, tratada de modo conservador. Conclusões: A tendência atual da cirurgia minimamente invasiva tem sido justificada em vários estudos sobre neoplasia e doenças degenerativas, preservando as estruturas da biomecânica da coluna vertebral. Os benefícios não devem substituir os objetivos primários e sua utilidade depende das habilidades do cirurgião, da patologia e do uso seletivo das técnicas. Constatamos que o acesso tubular permite desenvolver a técnica de discotomia, fusão e corpectomia sem limite de exposição, evitando manipulação de estruturas adjacentes, reduzindo as complicações e sendo viável em hospitais públicos.

ASSUNTO(S)

coluna vertebral/cirurgia procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos resultado do tratamento estudos prospectivos.

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