Cinética de secagem do mesocarpo de babaçu

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-10

RESUMO

RESUMO A farinha do mesocarpo do babaçu tem sido utilizada pelas indústrias farmacêuticas e de alimentação humana e animal. Contudo, há falta de padronização na produção, bem como ausência de informações do manejo sobre a qualidade do produto. Deste modo, objetivou-se, no trabalho, secar o mesocarpo do babaçu em estufa de ventilação forçada de ar e secador solar, ajustar diferentes modelos matemáticos, bem como quantificar os teores de proteínas e fibras brutas da farinha produzida. Foram usados, como critério do ajuste, o coeficiente de determinação, a magnitude do erro médio relativo, o desvio-padrão da estimativa e a tendência de distribuição dos resíduos. A secagem em menor tempo ocorreu em estufa a 60 ºC (370 min) obtendo-se teor de água de 4,62%, enquanto no secador solar foi em 6 dias com teor de água final de 8,07%. O modelo Dois Termos foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais para secagem em estufa e o modelo Midilli em secador solar. Houve um aumento do teor de proteína com a secagem em secador solar e estufa a 40, 50 e 60 ºC (1,36; 1,33; 1,15 e 1,37%, respectivamente) em relação ao mesocarpo in natura (0,88%). A secagem em estufa e em secador solar proporcionou incremento de proteína na farinha.

ASSUNTO(S)

orbignya phalerata mart. modelos matemáticos proteína

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