Cinética de fermentação in vitro de silagens da parte aérea de mandioca

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. saúde prod. anim.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-03

RESUMO

Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a cinética de fermentação ruminal das silagens de diferentes frações da parte aérea de variedades de mandioca, pela técnica semiautomática de produção de gases. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, arranjado em um esquema fatorial 4x3, sendo quatro variedades de mandioca (Amarelinha, Sabará, Olho roxo e Periquita) e três frações da parte aérea (terço superior, sobra de plantio e planta inteira). O material foi ensilado em silos experimentais de PVC, sendo abertos após 56 dias de fermentação. Amostras das silagens foram coletadas e submetidas à pré-secagem, moídas e em seguida procedeu-se ensaio de produção de gases in vitro. As leituras de pressão dos gases produzidos durante as fermentações foram realizadas às 0; 4; 6; 8; 10; 12; 15; 18; 21; 24; 30; 36; 48; 72 e 96 horas após o início das incubações. As leituras de pressão dos gases foram realizadas por intermédio de transdutor de pressão e, posteriormente ajustadas para o volume de gases. O maior desaparecimento ruminal da MS ocorreu nos tempos entre zero e 24 horas. As maiores produções de gases por hora foram obtidas aproximadamente às 48 horas de fermentação para a variedade Olho Roxo na fração planta inteira. As silagens das diferentes variedades e frações da parte aérea de mandioca apresentaram o mesmo potencial de produção de gases. Entretanto, as silagens da variedade Amarelinha nas frações da parte aérea terço superior e sobras de plantio apresentaram melhores degradabilidades efetiva e potencial.

ASSUNTO(S)

degradabilidade digestibilidade forragem ruminantes

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