Cinética das reações de oxidação e de decomposição da pirita

AUTOR(ES)
FONTE

Cerâmica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-03

RESUMO

Resumo Apesar da abundância de pirita na natureza e seu papel como uma das principais fontes de emissões de SO2 em processos industriais, há pouca informação sobre a cinética e os mecanismos das reações de oxidação e de decomposição da pirita. Este trabalho teve o objetivo de determinar a viabilidade de aplicação do método de Friedman para a determinação dos parâmetros cinéticos para as reações de oxidação e de decomposição da pirita obtidas das indústrias de extração de carvão de forma a se obter materiais magnéticos baseados na pirita. Este método está baseado no emprego da perda de massa experimental obtida usando-se análise termogravimétrica (TG) para a determinação das energias de ativação das reações. Assim, a energia de ativação, o fator pré-exponencial e a ordem de reação foram obtidos usando-se curvas de TG com diferentes taxas de aquecimento (2,5, 5,0, 7,5 e 10,0 K.min-1). Para atmosfera inerte, as energias de ativação calculadas de aproximadamente 280 kJ.mol-1 estão em acordo com os valores encontrados na literatura. A reação em atmosfera oxidante mostrou duas regiões predominantes de perda de massa, sugerindo a existência de duas reações. O valor obtido de 482 kJ.mol-1 para a energia de ativação da segunda perda de massa, ocorrida a aproximadamente 770 K, foi similar aos resultados relatados por outros atores. Para a perda de massa observada a aproximadamente 650 K, valores similares não foram encontrados na literatura para se comparar com os valores do método Friedman. A energia de ativação teórica foi, entretanto, determinada com equações empíricas. Um valor teórico de aproximadamente 1000 kJ.mol-1 foi obtido para a reação de decomposição de pyrrhotita. Os valores encontrados para outros parâmetros cinéticos se mostraram inconsistentes.

ASSUNTO(S)

pirita reações de oxidação reações de decomposição parâmetros cinéticos

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