Cinesioterapia no tratamento da incontinência urinária em mulheres idosas

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-06

RESUMO

A pesquisa tem como objetivo verificar o efeito da cinesioterapia sobre a perda de urina diária, alívio dos sinais e sintomas, e verificar o impacto da cinesioterapia na qualidade de vida das idosas com incontinência urinária. Estudo de intervenção com idosas com queixa de incontinência urinária, do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia "José Ermírio de Moraes". Foram realizadas antes e após o tratamento, uma avaliação fisioterapêutica uroginecológica; aplicado o questionário de qualidade de vida Kings Health Questionnaire; e atendimento em grupo, com sessões semanais composto de exercícios para a musculatura do assoalho pélvico, por um período de três meses. A análise estatística dos dados foi realizada através do teste de Wilcoxon, comparando os dados antes e após o tratamento. O grupo estudado foi composto por 11 idosas, média etária de 74,2 anos, índice de massa corpórea média de 29,69 Kg/m². A maioria (6) das pacientes apresentou incontinência urinária mista. O tempo médio da queixa de incontinência urinária foi de seis anos. A média do número de partos normais foi 5,09. Observou-se redução na média de frequência de micções noturnas na presença de noctúria (3 versus 1,5) e na média do número de situações de perda urinária aos esforços (3,72 versus 1,45). Considerando o questionário de qualidade de vida, observou-se redução significativa nas médias e medianas dos escores em quase todos os domínios. Conclui-se que a cinesioterapia do assoalho pélvico foi positiva para obter melhoras sobre a perda de urina diária e alívio dos sinais e sintomas, bem como na qualidade de vida.

ASSUNTO(S)

saúde do idoso qualidade de vida envelhecimento idoso incontinência urinária terapia

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