Cinefilia, cult movies e o filme Bastardos inglórios, de Quentin Tarantino
AUTOR(ES)
Jorge, Marina Soler
FONTE
Galáxia (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
Este artigo tem como objetivo discutir as aproximações entre a cinefilia e os cult movies com base na análise do filme Bastardos inglórios, de Quentin Tarantino (2009). O amor cinéfilo, conforme surge nos anos 1950 a partir da crítica dos Cahiers du Cinéma, legitima filmes que correm à margem do gosto elevado francês e abraça obras até então consideradas menores. Nesse processo, cria uma teoria e uma "política" que colocam um cinema B no rol das manifestações elevadas. O fenômeno dos cult movies também tenta a seu modo legitimar o "mau gosto", dessa vez por meio de práticas sociais que preferem antes cultuar o maldito a inseri-lo entre os bens culturais elevados. Tarantino opera uma junção das duas formas de amor ao cinema, abraçando ao mesmo tempo a citação àquilo que é marginal e àquilo que é elevado, numa esvaziamento pós-moderno das fronteiras culturais.
ASSUNTO(S)
cinefilia cult movies quentin tarantino
Documentos Relacionados
- Cães de aluguel : analise de um roteiro de Quentin Tarantino
- Hobbes e a liberdade Republicana, de Skinner, Quentin
- O filme dentro do filme
- O contextualismo linguístico na história do pensamento político: Quentin Skinner e o debate metodológico contemporâneo
- De Cambridge para o mundo, historicamente: revendo a contribuição metodológica de Quentin Skinner