Ciência e religião: por uma micropolítica de subjetivação

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. CRH

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

O texto resulta da inserção do autor em um novo Plano de Imanência filosófico, utilizando novos conceitos em uma nova forma de pensar de natureza diferente da forma de pensar binária e ainda hegemônica. Qualquer religião constitui um Saber (teológico), e, portanto, trata-se de uma estratificação histórica de conhecimentos, normas e práticas (que se dobram no interior dos indivíduos, promovendo a construção de um Território Existencial individual ou coletivo), todavia, de natureza transcendente, ou seja, a crença em um mundo além do nosso. O pensamento contemporâneo considera a indissociabilidade da relação Saber/Poder e também dos processos de subjetivação. O texto é fundamentado na tríade conceitual da Imanência: Saber, Poder e Subjetivação. Todavia, constata-se uma certa afinidade da Ciência com a Teologia ("Ciência" de poderes transcedentes, espirituais), a qual coexiste e pouco contesta a "tirania" do aparelho de Estado dos poderes materiais das atuais "Sociedades de Controle". Diversamente, o ateísmo se caracteriza por sua crença (fé) na Imanência e evidencia a Ética ("visão de mundo") como atitude política visando a emancipação do controle social existente.

ASSUNTO(S)

estratos território existencial saber dobra subjetivação

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