Ciência como montagem, montagem como ciência / Ciência como montagem, montagem como ciência
AUTOR(ES)
Carlos Henrique Lisboa Fontes
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
A dissertação narra possíveis paralelos entre os saberes do teatro e da ciência. A narrativa é construída a partir de uma reflexão do processo de montagem do espetáculo teatral O Tempo da Chuva do Grupo Beira de Teatro, em analogia ao processo de construção de uma teoria científica, descrita por Werner Heisenberg em seu livro A Parte e o Todo. Tem como interlocutores autores/atores de várias áreas do conhecimento, como Edgar Morin, Werner Heisenberg, René Descartes, Paul Feyerabend, Paul Caro, Juremir Machado da Silva, Maria da Conceição de Almeida, Renato Ferracini, entre outros. Discute a hipótese de que ciência é montagem e de que uma montagem teatral também pode ser sistematizada, a exemplo da ciência. A dissertação defende, como sugerem as ciências da complexidade, o método como estratégia. Criado no processo, esse método só pode ser verificado ao final, quando os elementos de montagem das teorias da física atômica e do teatro foram interrelacionados. Questionamentos como: o lugar do teatro e da ciência na sociedade sobremoderna e o papel político e ético dos artistas e dos cientistas estão na base epistemológica desta narrativa que aqui começamos, mas que nem de longe está perto de uma conclusão
ASSUNTO(S)
teatro Ética theatre complexity sociologia ciência strategy estratégia science ethics complexidade
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