Cidade aberta, sem muralhas: a religião luso-brasileira na literatura de viagem (séculos XVIII-XIX)
AUTOR(ES)
Torrão Filho, Amilcar
FONTE
História (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
A partir de finais do século XVIII e início do século XIX, um grande número de viajantes britânicos e franceses aportaram no Brasil, interessados em suas riquezas naturais e desejosos por conhecimento sobre a sociedade luso-brasileira. Um dos seus principais interesses era o conhecimento das práticas religiosas dos brasileiros que servia, tanto para católicos franceses quanto para protestantes britânicos, como um índice de civilidade alcançado por nossa sociedade. Suas descrições tratarão, assim, das igrejas, sua composição arquitetônica e obras sacras, das missas, procissões e festas religiosas, das obras de caridade, do clero católico, dos sacramentos como casamentos e batizados, enterros, etc. Nestas descrições estão colocadas interpretações da sociedade luso-brasileira, as possibilidades de desenvolvimento do novo Império brasileiro e o caráter do catolicismo português transplantado para a América.
ASSUNTO(S)
literatura de viagem religiosidade viajantes retórica da viagem
Documentos Relacionados
- A arquitetura da alteridade: a cidade Luso-Brasileira na literatura de viagem (1783-1845)
- Religião, compadrio e hierarquia social: faces da monarquia portuguesa de Antigo Regime em Goiás (séculos XVIII-XIX)
- INSTITUIÇÕES, PRÁTICAS EDUCATIVAS E ILUSTRAÇÃO NO MUNDO IBERO-AMERICANO (SÉCULOS XVIII-XIX)
- CIRCULAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE CONCEPÇÕES EDUCATIVAS: PENSAMENTO ILUSTRADO E MANUAIS PEDAGÓGICOS NO MUNDO LUSO-AMERICANO COLONIAL (SÉCULOS XVIII-XIX)
- A aldeia de São Nicolau do Rio Pardo : histórias vividas por índios guaranis (séculos XVIII-XIX)