CICLOTURISMO COMO PROMOTOR DO DESENVOLVIMENTO DE ÁREAS RURAIS: POSSIBILIDADES NA REGIÃO DO BAIXO PARNAÍBA MARANHENSE
AUTOR(ES)
SOUSA, RODRIGO OLAVO COSTA; CARVALHO, KAROLINY DINIZ
FONTE
Tur., Visão e Ação
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-08
RESUMO
RESUMO: Uma das modalidades inseridas no âmbito do turismo no espaço rural consiste nos passeios de bicicleta, segmento que permite aos visitantes um modo mais estreito e particular de vivenciar o espaço e que alia recreação, lazer e educação ambiental, gerando práticas de hospitalidade ao longo dos percursos. O presente artigo aborda o cicloturismo como elemento da oferta de turismo rural no território do Baixo Parnaíba Maranhense. Como objetivos específicos, a pesquisa volta-se para compreender a dinâmica do turismo rural, identificar os sentidos e significados do cicloturismo, e verificar como ocorre a prática do cicloturismo no Baixo Parnaíba, seus aspectos favoráveis e limitantes, com vistas a problematizar a viabilidade ou não desta prática como produto turístico potencial. Trata-se de uma pesquisa orientada pelos condicionantes da investigação qualitativa, possuindo um caráter exploratório e descritivo. Na construção do referencial teórico, valeu-se das contribuições de Tulik (2003), Rodrigues (2001) e Kageyama (2008) sobre a dinâmica do turismo rural; as análises acerca do cicloturismo foram realizadas a partir dos estudos de Han et al. (2017), Cavallari (2012) Lima (2015), Carvalho et al. (2013); a relação entre cicloturismo e desenvolvimento local foi tecida a partir dos estudos de Buarque (2002), Vázquez Barquero (2001) e Duarte (2008). Na pesquisa de campo, fez-se uso da técnica de observação direta e sistemática (Cervo, 2007), realizada por meio do acompanhamento de grupos de ciclistas nos roteiros de cicloturismo local. Evidenciou-se práticas de hospitalidade e de acolhimento e a abertura de pequenos negócios de alimentação ao longo das rotas desenvolvidas, sinalizando para o empreendedorismo comunitário, no entanto, a pesquisa aponta para algumas fragilidades, como a ausência de políticas públicas sistemáticas, a fim de organizar e estruturar a oferta de turismo rural, consoante às expectativas e demandas comunitárias.
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