Ciclagem de nutrientes e silício pelo guandu-anão e milheto cultivados solteiros e consorciados

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Ciênc. Solo

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

As características mais importantes na escolha de plantas de cobertura para o sistema plantio direto são a quantidade e a durabilidade da fitomassa produzida, bem como a capacidade de reciclar nutrientes. Este estudo objetivou avaliar a produção de fitomassa, taxa de decomposição e ciclagem de macronutrientes e silício pelo guandu-anão e milheto, em cultivo solteiro e consorciado. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial 3 x 6, constituído por três tipos de cobertura vegetal (guandu-anão, milheto e o consórcio dessas espécies) e seis épocas de coleta [0, 18, 32, 46, 74 e 91 dias, após a dessecação (DAD)]. O milheto produziu maior quantidade de fitomassa, acumulou mais N, P, K, Ca, Mg, S, C e Si e teve maior taxa de decomposição e de liberação de macronutrientes e Si que as demais coberturas vegetais. As maiores taxas de decomposição e liberação diária de nutrientes das fitomassas ocorreram no primeiro período de avaliação (0 a 18 DAD). Com o passar do tempo ocorreu aumento das relações C/N, C/P e C/S e redução na relação C/Si e na taxa de decomposição da fitomassa. O K foi o nutriente mais rapidamente disponibilizado ao solo, especialmente pela fitomassa do milheto. O Si foi o elemento que teve a menor taxa de liberação, restando na última avaliação 62, 82 e 74 % do total acumulado na fitomassa, respectivamente de milheto, guandu-anão e consórcio. A taxa de decomposição da fitomassa do consórcio milheto e guandu-anão foi diferente da proveniente dos cultivos solteiros. Plantas com maior produção de fitomassa e com menor relação C/Si são mais interessantes para utilização no SPD, por proporcionarem maior e mais persistente cobertura do solo.

ASSUNTO(S)

cajanus cajan pennisetum glaucum consórcio liberação de nutrientes

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