Cianobactérias planctônicas do Estado de São Paulo, Brasil: Chroococcales
AUTOR(ES)
Sant'Anna, Célia L., Azevedo, Maria Teresa de P., Senna, Pedro Américo C., Komárek, Jirí, Komárková, Jaroslava
FONTE
Brazilian Journal of Botany
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-06
RESUMO
Estudos de biodiversidade de cianobactérias planctônicas iniciaram-se em 1997 com intenso esquema de coletas em diferentes corpos d'água do Estado de São Paulo. Em virtude dos problemas gerados pela eutrofização e pelas frequentes florações de cianobactérias, as amostragens foram concentradas em reservatórios da região do Alto Tietê que fornecem água para milhões de pessoas. As amostras foram coletadas com rede de plâncton de 20 µm de abertura de malha ou com Garrafa de Van Dorn. Parte de cada amostra foi preservada com formol ou lugol e parte foi isolada e mantida em cultura em meios BG11 e/ou AMS1. Com base no estudo de material de campo e de cultura, 26 espécies foram identificadas, pertencentes às famílias Chroococcaceae (2 taxons), Merismopediaceae (12), Microcystaceae (7) e Synechococcaceae (5). Dentre estas espécies, seis são potencialmente tóxicas: Aphanocapsa incerta (Lemmerm.) Cronberg & Komárek, Microcystis aeruginosa (Kütz.) Kütz., M. botrys Teiling, M. panniformis Komárek et al., M. wesenbergii (Komárek) Komárek, e Radiocystis fernandoi Komárek & Komár.-Legn. Bacularia e Coelosphaeriopsis são gêneros citados pela primeira vez para o Brasil.
ASSUNTO(S)
brasil chroococcales cyanobacteria plâncton taxonomia
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