Chemical composition, energy values and digestible amino acids values of some feedstuff for Japanese quails / Composição química e energética e aminoácidos digestíveis de alguns alimentos para codornas japonesas

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Foram realizados três experimentos no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. Objetivou-se, no primeiro, avaliar a composição química, os valores de energia metabolizável e os coeficientes de metabolizabilidade da energia bruta de onze alimentos determinados com codornas japonesas; no segundo, determinar os coeficientes de digestibilidade ileal aparente e os valores de aminoácidos digestíveis de sete alimentos para codornas japonesas e, no terceiro, validar os valores de energia metabolizável do milho, do sorgo, do farelo de soja e das farinhas de vísceras de aves, de carne e ossos e de peixe determinados com frangos de corte e com codornas japonesas utilizando-os na dieta de codornas na fase de postura. Para determinar os valores de energia metabolizável aparente (EMA), de energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn), de coeficiente de metabolizabilidade da energia bruta (CMEB) e de coeficiente de metabolizabilidade corrigido da energia bruta (CMEBn) foi utilizado o método tradicional de coleta total de excretas, com codornas machos, com 32 dias de idade, num delineamento experimental inteiramente ao caso, com onze tratamentos, oito repetições e oito aves por unidade experimental. Os alimentos estudados foram: milho, sorgo, farelo de soja, soja integral extrusada, soja integral micronizada, farelo de canola, farelo de glúten de milho, farinha de carne e ossos, farinha de penas, farinha de peixe e farinha de vísceras de aves. Os valores de EMA e EMAn (Kcal/Kg), na matéria natural, foram para o milho de 3.261 e 3.252, para o sorgo de 3.219 e 3.211, para o farelo de soja de 2.287 e 2.276, para a soja integral extrusada de 3.481 e 3.479, para a soja integral micronizada de 4.029 e 4.018, para o farelo de canola de 1.894 e 1.888, para o farelo de glúten de 3.731 e 3.712, para a farinha de carne e ossos de 2.152 e 2.142, para a farinha de penas de 3.139 e 3.137, para a farinha de peixe de 2.658 e 2.651 e para a farinha de vísceras de aves de 3.565 e 3.545, respectivamente e os CMEB e CMEBn dos alimentos estudados, expressos em porcentagem, foram para o milho de 84,51 e 84,30, para o sorgo de 80,85 e 80,66, para o farelo de soja de 55,01 e 54,74, para a soja integral extrusada de 67,45 e 67,42, para a soja integral micronizada de 73,29 e 73,09, para o farelo de canola de 45,29 e 45,12, para o farelo de glúten de 69,96 e 69,61, para a farinha de carne e ossos de 60,82 e 60,51, para a farinha de penas de 59,29 e 59,25, para a farinha de peixe de 64,26 e 64,09 e para a farinha de vísceras de aves de 79,08 e 78,64, respectivamente. No segundo experimento, foi utilizado o método de coleta de digesta ileal com codornas, em delineamento experimental inteiramente ao acaso, com sete tratamentos, quatorze repetições e treze codornas por unidade experimental. Os alimentos estudados foram: farinha de carne e ossos, farinha de peixe, soja integral extrusada, soja integral micronizada, farelo de soja, farelo de canola e farelo de glúten de milho. As médias dos coeficientes ileais aparentes de aminoácidos essenciais e não essenciais foram para a farinha de carne e ossos, 68,0 e 62,68%; para a farinha de peixe, 79,81 e 76,12%; para a soja integral extrusada, 81,89 e 81,27%; para a soja integral micronizada, 86,36 e 85,72%; para o farelo de soja, 87,19 e 86,58%; para o farelo de canola 74,79 e 74,56% e para o farelo de glúten de milho, 80,44 e 83,65%, respectivamente. No terceiro experimento, 720 codornas japonesas com produção de ovos de 91,1% e 19 semanas de idade foram distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso com nove repetições e oito aves por unidade experimental, sendo os tratamentos constituídos em esquema dMAe arranjo fatorial 3x3 (formulação x alimento). Observou-se interação significativa somente para consumo de ração (P<0,01). Quanto às diferentes formulações, o peso final, o ganho de peso (P<0,05), a taxa de postura, a taxa de postura de ovos comercializáveis, o peso médio de ovo, a massa de ovo/ ave- dia, as conversões alimentares (por massa e por dúzia), o peso e a porcentagem de casca obtiveram resposta significativa (P<0,01); entretanto, as variáveis peso inicial, viabilidade, peso e porcentagem de gema e de albúmen não foram influenciados (P>0,05). A inclusão dos alimentos alternativos não influenciou (P>0,05) nenhuma das variáveis estudadas. Os valores de energia metabolizável aparente corrigida do milho, do sorgo, do farelo de soja e das farinhas de vísceras de aves, de carne e ossos e de peixe determinados com codornas são mais apropriados para a formulação de rações para codornas japonesas em postura do que aqueles determinados com frangos de corte e galinhas poedeiras.

ASSUNTO(S)

coturnix aminoácidos alimentos coturnix digestibilidade feedstuffs nutricao e alimentacao animal amino acids digestibility energy value valor energético

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