Characterization of pain in hospitalized patients: narrative review

AUTOR(ES)
FONTE

BrJP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor pode ser infuenciada pelo período de internação hospitalar, acarretando diferentes prejuízos ao paciente. Os profissionais devem coletar e registrar adequadamente esse dado para tratar a dor. O objetivo deste estudo foi investigar as diferentes características da dor em pacientes hospitalizados. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão sistematizada nas bases de dados Medline, LILACS e Pubmed, com base nos descritores “dor” AND “pacientes” AND “internados” com seus respectivos termos em inglês até outubro de 2020. Encontrou-se, no total, 2.085 artigos, dos quais 2.064 passaram por criteriosa avaliação e 20 foram selecionados para compor esta revisão com base nos critérios de inclusão e exclusão delineados. RESULTADOS: A dor é mais comum e mais intensa em alas de pós-operatórios (90,8%) e de cuidados paliativos, sobretudo, é frequentemente relatada por mulheres jovens. Tem duração superior a três meses em muitos pacientes e interfere nas atividades de vida diária. Uma adequada analgesia representa grande importância nesse cenário. Os instrumentos unidimensionais são mais utilizados para avaliar a dor em hospitais. Chama atenção a ausência ou omissão de terapias não farmacológicas para o manejo da dor, a qual pode ser considerada uma alternativa segura sem aumentar o uso de fármacos. CONCLUSÃO: A dor se mostrou muito presente e intensa em pacientes hospitalizados, demonstrando haver falha nos protocolos hospitalares de analgesia em todo o mundo. Por sobrecarga de trabalho dos profissionais, a dor ainda é subavaliada. DESTAQUES No ambiente hospitalar, a dor ainda não recebe a devida atenção. Há falhas nos quesitos de avaliação sistematizada, apropriada e confança dos profissionais nos relados dos pacientes, sobretudo o registro nos prontuários e tratamento analgésico adequado. A dor está muito presente nos pacientes internados, independentemente do motivo da hospitalização e, com isso, limita a qualidade de vida e as atividades diárias, além de causar alterações biopsicossociais. Recomenda-se fortemente a capacitação para equipe interprofissional dos hospitais para melhorar o manejo da dor nesse cenário.

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