Cetoacidose diabética em uma unidade de terapia intensiva pediátrica
AUTOR(ES)
Lopes, Clarice L.S., Pinheiro, Paula Pitta, Barberena, Luzia S., Eckert, Guilherme U.
FONTE
J. Pediatr. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-04
RESUMO
Resumo Objetivo: Descrever as características de pacientes até 14 anos admitidos com diagnóstico de cetoacidose diabética e comparar desfechos entre os pacientes com diabete melito tipo 1 prévio e aqueles sem diabete melito tipo 1 prévio: tempo de internação, gravidade na admissão, dose de insulina usada, tempo de insulinização contínua, volume de líquido infundido durante o tratamento e complicações. Métodos: Estudo descritivo retrospectivo com revisão de prontuários de pacientes internados na UTI pediátrica de um hospital de referência de junho de 2013 a julho de 2015. Analisamos os seguintes dados referentes a 52 internações: idade, sexo, peso, superfície corporal, sinais, sintomas, gravidade na admissão, gasometrias, glicemia, hemoglobina glicada, osmolaridade sérica e índice de mortalidade. As crianças com diabete já diagnosticado foram comparadas com aquelas sem diagnóstico prévio quanto à dose de insulina, tempo de insulinização contínua, volume infundido na fase de expansão e nas primeiras 24 horas, tempo de internação e complicações como distúrbios hidroeletrolíticos, hipoglicemia, edema cerebral e morte. Resultados: Os pacientes sem diagnóstico prévio de DM I eram mais jovens no momento da admissão, com média de 8,4 anos (p < 0,01). Relataram mais sintomas como vômitos, polidipsia e poliúria e apresentaram mais perda de peso (p < 0,01). Observamos maior prevalência de hipocalemia (p < 0,01) e maior tempo de internação no grupo acima citado. Conclusões: Não observamos diferenças quanto à gravidade entre os grupos. Pacientes diabéticos prévios eram mais jovens na admissão, apresentaram mais hipocalemia durante o tratamento e permaneceram mais tempo internados.
ASSUNTO(S)
cetoacidose diabética crianças edema cerebral mortalidade diabetes mellitus
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