Centros e museus de ciência e tecnologia / Science and technology centers and museums

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/04/2011

RESUMO

Os centros e museus de ciência e tecnologia foram pouco estudados sob o aspecto arquitetônico. É proposto o conceito de centro de ciência e tecnologia, cuja particularidade é ser focado na experiência e nos fenômenos, e não nos objetos. Existem instituições específicas relacionadas a esse tipo de instituições, em especial o CIMUSET / ICOM, ASTC, ECSITE e ABCMC. Os centros de ciência são protagonistas das mudanças museológicas desde seu surgimento, nos anos 1930. O equivalente da experiência estética dos museus de arte nos museus de ciência é a experiência do processo da ciência. Os objetivos dos centros de ciência são: educacional, divulgação científica, debate e participação, social, motivação, lazer, impacto urbano. Seus públicos alvos principais são famílias e escolas. A internet, a realidade virtual e outras novas tecnologias têm grande impacto nos museus. A interatividade com objetos não é condição suficiente para o aprendizado. São necessários níveis mais profundos de interatividade e interações sociais para o sucesso do aprendizado. Os modelos interativos dos centros de ciências são os equivalentes aos objetos originais nos acervos dos museus tradicionais. A mediação humana é a mais indicada forma de interlocução entre a instituição e o visitante, mas existem outras formas, impessoais, de mediação. Diversos são os recursos expográficos disponíveis para os centros de ciências. Os percursos numa exposição estão relacionados com duas organizações espaciais: linear e episódica. A idéia de museu nasceu há vários séculos, mas o museu moderno surgiu a partir do século XVIII, constituindo uma nova tipologia funcional arquitetônica. Os museus científicos podem ser divididos em três gerações. Suas origens estão associadas às exposições universais. Montaner apresenta uma classificação dos museus contemporâneos em oito posições tipológicas. Há várias visões com relação à essência da arquitetura. Para Zevi é o espaço interior. Para Frampton, é a estrutura. Lynch defende a importância da legibilidade e da imagibilidade da cidade. Os elementos marcantes contribuem para a legibilidade. Eles podem ser edifícios. Para o adequado dimensionamento de edifícios de centros de ciências é necessário o estudo de padrões de visitação. A dissertação incluiu o estudo de diversas instituições, especialmente sob o aspecto arquitetônico.

ASSUNTO(S)

architecture arquitetura museologia museology museums museus museus de ciência e tecnologia science and technology centers and museums

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