Centralidade municipal e interação estratégica na decisão de gastos públicos em saúde
AUTOR(ES)
Soares, Robson Fernandes, Clemente, Ademir, Freire, Fátima de Souza, Scarpin, Jorge Eduardo
FONTE
Rev. Adm. Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
Resumo Este artigo examina a influência que os municípios catarinenses exercem uns sobre outros nas decisões de gasto com saúde no ano de 2010. Partindo da teoria dos lugares centrais, tem-se como ponto focal a ideia de que há relações verticais entre municípios centrais e periféricos, principalmente em relação aos serviços mais específicos, como os hospitalares. Argumenta-se que esse tipo de interação vertical ocorre simultaneamente com a interação horizontal e que, quando a primeira é desconsiderada, pode mascarar esta última. Foi utilizado um modelo espacial autorregressivo para testar tal hipótese. Os resultados empíricos dão suporte a essa ideia, mostrando que municípios centrais apresentam maiores custos na subfunção hospitalar. Há também evidências de que, quando se considera a centralidade no modelo, o coeficiente de dependência espacial horizontal torna-se mais pronunciado.
ASSUNTO(S)
interação governamental dependência espacial relação vertical teoria dos lugares centrais gasto público em saúde.
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