Causas estruturais e consequências dos regimes internacionais: regimes como variáveis intervenientes
AUTOR(ES)
Krasner, Stephen D.
FONTE
Revista de Sociologia e Política
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
Os regimes internacionais são definidos como princípios, normas, regras e procedimentos de tomada de decisões ao redor dos quais as expectativas dos atores convergem em uma dada área-tema. Como ponto de partida, os regimes são conceituados como variáveis intervenientes, estando entre fatores causais básicos e os resultados e comportamentos relacionados. Há três visões a respeito da importância dos regimes: as orientações estruturais convencionais desvalorizam os regimes como sendo, na melhor das hipóteses, ineficazes; as orientações grocianas vêem os regimes como componentes íntimos do sistema internacional; as perspectivas estruturalistas modificadas vêem os regimes como significativos somente em certas condições restritas. Para os argumentos grociano e estruturalista modificado - que concordam com a visão de que os regimes podem influenciar resultados e comportamentos - , o desenvolvimento de regimes é visto como uma função de cinco variáveis causais básicas: auto-interesse egoísta; poder político; normas e princípios difusos; usos e costumes; conhecimento.
ASSUNTO(S)
regimes internacionais variáveis intervenientes comportamento grocianismo estruturalismo modificado
Documentos Relacionados
- Direitos humanos internacionais: conseqüências não intencionais da guerra contra o terrorismo
- Biopolítica, gênero e organismos internacionais: mercado dos direitos das mulheres
- Organizações internacionais: história e práticas
- Rotatividade dos vigilantes das empresas especializadas: causas e consequencias
- A Face Econômica dos Arranjos Cooperativos Internacionais: os Casos IBAS e CPLP