Causa de óbito tardio em transplantados de fígado
AUTOR(ES)
Coelho, Júlio Cézar Uili, Parolin, Mônica B., Matias, Jorge Eduardo Fouto, Jorge, Fernando Marcus Felipe, Canan Júnior, Lady Wilson
FONTE
Revista da Associação Médica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-06
RESUMO
OBJETIVO: Apresentar as causas de óbito tardio dos pacientes submetidos à transplante hepático. MÉTODOS: Um total de 209 pacientes foram submetidos a 223 transplantes hepáticos (14 retransplantes). Os protocolos de estudos computadorizados foram avaliados para determinar as causas de óbito tardio (> 6 meses após o transplante). RESULTADOS: Dos 209 pacientes, 30 foram a óbito tardio. A rejeição ductopênica (rejeição crônica) foi a causa mais comum, sendo observada em 10 pacientes. O tempo de pós-transplante por ocasião do óbito desse grupo de pacientes variou de 11 a 57 meses, com uma média de 29 meses. Sete morreram durante a internação hospitalar para realização de retransplante hepático. As outras causas de óbito foram sepse, doença linfoproliferativa, insuficiência renal crônica e insuficiência hepática. CONCLUSÃO: A causa mais comum de óbito após seis meses de transplante hepático é a rejeição ductopênica, seguida das complicações de retransplante e sepse. Morte devido a rejeição ductopênica pode ocorrer até muitos anos após transplante.
ASSUNTO(S)
transplante hepático rejeição de enxerto mortalidade
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