Catherine Breillat e Georges Bataille: o ritual do impossível
AUTOR(ES)
Roberta Sendacz
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
Cotejar as obras da cineasta Catherine Breillat e do filósofo Georges Bataille é o objetivo deste trabalho. Sendo autores nascidos em épocas diferentes, e alocados em distintas áreas do conhecimento, o pensamento de Breillat se apresenta na forma de filme e o de Bataille na da escrita. Por tal razão, o diálogo que aqui se propõe é de fundo temático. Toma-se como eixo central o privilégio da visada erótica nos dois autores, partindo da concepção batailliana de que o sentido do erotismo é a fusão, a supressão dos limites. Porém, ainda que para ambos a união dos corpos corresponda à violação das identidades, a presença do personagem feminino nos filmes de Breillat faz essa concepção ser atravessada por uma problemática rara do gênero e do amor. O exame de tais particularidades permite circunscrever pontos de contato intensos, mas também distinções significativas entre as duas eróticas
ASSUNTO(S)
bataille, georges -- 1897-1962 -- critica e interpretacao erotismo breillat, catherine -- 1948- -- critica e interpretacao filosofia eroticism