Catatonia maligna responsiva a baixas doses de lorazepam: relato de caso
AUTOR(ES)
Matias, Diego Fernando Moreira, Ando, Sabrina de Mello, Riera, Rachel, Góis, Aécio Flávio Teixeira de
FONTE
Sao Paulo Med. J.
DATA DE PUBLICAÇÃO
09/10/2015
RESUMO
Resumo CONTEXTO: A catatonia pode ser dividida em não maligna ou maligna. A maligna se caracteriza pela instabilidade autonômica, exibindo febre elevada, taquicardia e hipertensão, além de ser considerada um subtipo fulminante e rapidamente progressivo. RELATO DE CASO: Este artigo relata um caso de catatonia maligna em paciente de 43 anos, com transtornos psiquiátricos há três anos. A paciente estava estável, mantendo o mutismo, a imobilidade e as anormalidades autonômicas. Foi introduzido lorazepam, via oral, 1 mg de oito em oito horas, e em algumas horas, a paciente ficou afebril. Em dois dias, já estava respondendo a comandos verbais. CONCLUSÕES: Intervenção precoce com lorazepam preveniu a evolução desta paciente para um desfecho fatal. Portanto, este relato de caso mostrou que o diagnóstico e a intervenção precoces reduziram a ocorrência de desfechos graves e irreversíveis.
ASSUNTO(S)
catatonia benzodiazepinas lorazepam transtorno depressivo relatos de casos.
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