Cartas, escravos e mulheres: três versões de um mesmo tropo

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Inst. Estud. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-08

RESUMO

RESUMO Este artigo busca analisar e explicar as modificações por que passa um mesmo tropo literário - o do escravo doméstico como portador de uma carta amorosa - em três produções ficcionais brasileiras do século XIX, a saber: Rosa (1849), de Joaquim Manuel de Macedo; O demônio familiar (1857), de José de Alencar; e, por fim, Iaiá Garcia (1878), de Machado de Assis. Argumenta-se que, ao colocar em cena o escravo doméstico como portador de uma carta amorosa, esses autores discutem, de maneiras distintas, todas historicamente determinadas, um mesmo problema social, que diz respeito às normas de autoridade senhorial e sua dissolução ao longo do século XIX.

ASSUNTO(S)

ficção brasileira tropo joaquim manuel de macedo josé de alencar machado de assis

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