Cartas de Graciliano na França: letras autodidatas no mundo de óculos quebrados
AUTOR(ES)
Lebensztayn, Ieda
FONTE
Rev. Inst. Estud. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-08
RESUMO
RESUMO O propósito deste artigo é, com base em cartas de Graciliano Ramos, tanto nas publicadas como em inéditas, investigar vínculos do escritor com a França. Possibilitando refletir sobre questões históricas que transparecem no trânsito de olhares estrangeiros e nacionais em relação ao Brasil e ao país europeu, as cartas deixam ver impasses e conquistas experienciados por um intelectual autodidata como o autor de Vidas secas. O diálogo epistolar com editores, voltado para o desejo recíproco de ver os romances brasileiros vertidos para a língua francesa, fala da força universal da arte fincada no fator econômico. E o olhar para o estilo das cartas, feito de humor e seriedade, apreende também das relações de amizade do escritor, com Joaquim Pinto, com Paulo Rónai, a agudez crítica, a afabilidade e o amor ao estudo das línguas e à escolha das palavras reunidas em arte.
ASSUNTO(S)
graciliano ramos cartas frança tradução
Documentos Relacionados
- Rádios comunitárias no Brasil e na França: democracia e esfera pública
- Feminismo materialista na França: sócio-história de uma reflexão
- Brasil na França: a Nitheroy e seus temas
- Epidemia de HIV/Aids em adolescentes no Brasil e na França: semelhanças e diferenças
- A sociologia da educação na França: um percurso produtivo