Cartas de alforria em Alegrete (1832-1886) : informações, revelações e estratégias dos escravos para a liberdade

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

A literatura sobre a escravidão já comprovou que o escravismo não foi o mesmo em todo o Brasil. Faz-se necessário o estudo das relações escravistas em regiões diversas nos seus contextos específicos. Assim, este trabalho tem como objetivo o estudo da região de Alegrete, mais especificamente na forma como, ali, se alforriavam o trabalhador escravo. A economia em Alegrete no século XIX voltava-se essencialmente a pecuária. Nesta pesquisa encontramos 704 cartas de alforria concedidas no período entre 1832 e 1886. Com o objetivo de entender os arranjos cotidianos que levaram a essas manumissões que envolvia senhores e escravos, dividimos, para fins de análise esse documentos em três séries: alforrias condicionais, alforrias pagas e alforrias incondicionais. O foco mais importante são as cartas de liberdade cuja referência legal foi a Lei de 7 de novembro de 1831 que dava aos escravos o apoio legal para requerer sua liberdade.

ASSUNTO(S)

negros - rio grande do sul - histÓria rio grande do sul - histÓria histÓria escravidÃo - rio grande do sul liberdade historia alegrete (rs) - histÓria

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