Carotenóides totais e atividade antioxidante dos filés e cascas (in natura ou cozida) do camarão “Vila Franca” (Litopenaeus schmitti) em diferentes intervalos de armazenamento sob congelamento

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. agrotec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-02

RESUMO

RESUMO Os camarões são fontes de carotenóides, sendo a astaxantina o predominante, responsáveis por suas propriedades especiais e desejáveis, e também a causa da sua instabilidade pelo tratamento térmico durante o preparo doméstico, processamento industrial ou armazenamento sob congelamento, que pode causar descoloração e redução de suas propriedades benéficas à saúde. Este trabalho visou avaliar o efeito do tratamento térmico e armazenamento sob congelamento (0, 45 e 90 dias) nos teores de carotenóides totais e na estabilidade da atividade antioxidante dos extratos etanólicos de filé e cascas, cruas ou cozidas, de camarão “Vila Franca” Litopenaeus schmitti (Burkenroad, 1938). A capacidade antioxidante dos extratos foi avaliada utilizando os radicais DPPH• (2,2-difenil-1-picril-hidrazila) e ABTS+• (2,2’-azino-bis-(3-etilbenzotiazolina-6- acido sulfônico), bem como pelo teste do poder redutor do ferro (FRAP). Os extratos do camarão cozido ou in natura (filé e cascas), representam fontes dietéticas de carotenóides, exibindo atividade antioxidante através de todos os métodos testados, após o tratamento térmico e armazenamento sob congelamento. A atividade antioxidante dos extratos foi superior a de ácido ascórbico, principalmente no filé e cascas cozidos. As amostras de cascas de camarão parecem uma valiosa fonte de carotenóides, cuja atividade antioxidante foi verificada até 90 dias após o congelamento, e pode ser utilizado nos produtos alimentares como suplemento natural funcional, agregando valor a esses resíduos.

ASSUNTO(S)

alimentos funcionais radicais livres oxidação de biomoléculas.

Documentos Relacionados