Carga horária de trabalho dos enfermeiros e sua relação com as reações fisiológicas do estresse
AUTOR(ES)
Dalri, Rita de Cássia de Marchi Barcellos, Silva, Luiz Almeida da, Mendes, Aida Maria Oliveira Cruz, Robazzi, Maria Lúcia do Carmo Cruz
FONTE
Rev. Latino-Am. Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-12
RESUMO
OBJETIVO: analisar a relação entre a carga horária de trabalho e as reações fisiológicas do estresse, entre enfermeiros de unidade hospitalar.MÉTODOS: estudo transversal, correlacional, quantitativo, realizado com 95 enfermeiros em 2011 e 2012. De forma bivariada, utilizou-se o teste de correlação de Spearman.RESULTADOS: a maioria dos sujeitos pertencia ao sexo feminino, faixa etária entre 23 e 61 anos, trabalhando de 21 a 78 horas semanais. As reações fisiológicas mais frequentes foram dores lombares, fadiga/exaustão, rigidez no pescoço e acidez estomacal, sendo que 46,3% dos sujeitos apresentaram baixas respostas fisiológicas ao estresse e moderadas em 42,1%. Não houve correlação entre a carga horária de trabalho e as reações fisiológicas do estresse.CONCLUSÃO: embora a maioria dos enfermeiros exercesse suas funções por mais de 36 horas/semana, fisiologicamente não apresentavam reações elevadas de resposta ao estresse. Tais trabalhadores lidavam com conflitos nas relações verticais e horizontais entre profissionais, familiares e pacientes. Nesse sentido, cuidar de profissionais que oferecem serviços de saúde pode ser estratégia fundamental, uma vez que bons atendimentos aos usuários dependem, principalmente, de equipes saudáveis.
ASSUNTO(S)
enfermagem trabalho enfermagem do trabalho doenças profissionais serviço hospitalar de enfermagem
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