CARGA DE TRABALHO DE ENFERMAGEM E A MORTALIDADE DOS PACIENTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

AUTOR(ES)
FONTE

Texto contexto - enferm.

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/11/2018

RESUMO

RESUMO Objetivo: verificar se a carga de trabalho de enfermagem é em preditor de mortalidade em Unidade de Terapia Intensiva. Método: estudo documental, retrospectivo, corte transversal, desenvolvido na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário terciário. Utilizou-se a curva Receiver Operator Characteristic Curve composta pelo Nursing Activities Score e índice de gravidade APACHE e regressão logística para análise da predição de mortalidade. Resultados: compuseram a amostra 324 pacientes, sendo 214 (66%) sobreviventes. A média Nursing Activities Score das primeiras 24 horas de internação foi de 79,3 pontos, variando de 34,8 a 134,2 pontos e o APACHE II mediano foi 24,5 (2-42). Na análise da curva Receiver Operator Characteristic Curve o Nursing Activities Score evidenciou uma área sobre a curva de 0,626; IC 0,570 a 0,678 e o APACHE II de 0,721 com intervalo de confiança IC 95% de 0,669 a 0,769. Conclusão: a carga de trabalho de enfermagem não foi um preditor de mortalidade em Unidade de Terapia Intensiva, pois os pacientes que demandam a maior carga de trabalho de enfermagem não necessariamente são aqueles que evoluem para óbito.

ASSUNTO(S)

carga de trabalho recursos humanos de enfermagem unidades de terapia intensiva mortalidade Índice de gravidade de doença

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