CARDIOVASCULAR AND STRENGTH ADAPTATIONS IN CONCURRENT TRAINING IN HYPERTENSIVE WOMEN

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

07/10/2019

RESUMO

RESUMO Introdução O exercício físico tem sido recomendado como estratégia não farmacológica para prevenção e controle da hipertensão. Objetivo Verificar as adaptações crônicas cardiovasculares e de força muscular em mulheres hipertensas submetidas a 12 semanas de treinamento concorrente (TC) em diferentes ordens. Métodos Foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos 20 mulheres hipertensas: grupo de treinamento de força-resistência (REE; 56,00 ± 5,20 anos; 78,95 ± 8,28 kg; 155,10 ± 5,30 cm; 33,00 ± 5,30 kg.m-2) e grupo de exercícios de resistência-treinamento de força (ERE; 57,10 ± 13,38 anos; 76,56 ± 18,87 kg; 155,50 ± 8,18 cm; 31,41 ± 5,84 kg.m-2). O treinamento de força foi composto por quatro exercícios, três séries, com cargas de 8-RM com 90 segundos de intervalo entre as séries e os exercícios. O exercício de resistência teve duração de 25 minutos com intensidade progressiva. Força muscular (8-RM), pressão arterial sistólica e diastólica, frequência cardíaca e duplo produto foram avaliados pré e pós-exercício. Resultado ANOVA mostrou aumentos significativos de força para todos os exercícios (p < 0,0001), independente da ordem do treinamento concorrente (supino horizontal: p = 0,680; leg press: p = 0,244; remada sentada: p = 0,668; e cadeira extensora: p = 0,257). Para a pressão arterial sistólica (p = 0,074) e diastólica (p = 0,064), não foram verificadas diferenças significativas para diferentes condições de TC. No entanto, apenas em REE, houve redução significativa na pressão arterial sistólica (p = 0,0001), diastólica (p = 0,006) e duplo produto (p = 0,006). Conclusão O treinamento de força e exercício de resistência promove ganhos de força muscular significativos em 12 semanas de treinamento, independentemente da ordem de realização, em mulheres hipertensas. Também foram observadas respostas benéficas cardiovasculares (SBP, DBP e RPP) quando iniciado pelo treinamento de força. Nível de evidência I; Estudos terapêuticos − investigando os resultados do tratamento.ABSTRACT Introduction Physical exercise has been recommended as a non-pharmacological strategy for preventing and controlling hypertension. Objective To verify chronic cardiovascular and muscle strength adaptations in hypertensive women who underwent 12 weeks of concurrent training (CT) in different orders. Methods Twenty hypertensive women were randomly assigned into 2 groups: resistance exercise-endurance group (REE; 56.00 ± 5.20 years; 78.95 ± 8.28 kg; 155.10 ± 5.30 cm; 33.00 ± 5.30 kg.m-2) and endurance-resistance exercise group (ERE; 57.10 ± 13.38 years; 76.56 ± 18.87 kg; 155.50 ± 8.18 cm; 31.41 ± 5.84 kg.m-2). The endurance exercise was composed of 3 sets of 4 exercises, with 8-RM loads with a 90-second break between sets and exercises. The resistance exercise lasted for 25 minutes and was of progressive intensity. Muscle strength (8-RM), systolic and diastolic blood pressure, heart rate, and double product were assessed pre- and post-exercise. Results The ANOVA showed significant increases in strength for all exercises (p <0.0001) regardless of the order of the concurrent training (bench press, p = 0.680; leg press, p = 0.244; seated row, p = 0.668; and leg extension, p = 0.257). No significant differences in systolic (p = 0.074) and diastolic blood pressures (p = 0.064) were observed for different CT conditions. However, significant reductions in systolic (p = 0.0001) and diastolic blood pressures (p = 0.006) and double product (p = 0.006) only occurred in the REE group. Conclusion Endurance training and resistance exercise promote significant muscle strength gains after 12 weeks of training regardless of CT order in hypertensive women. Beneficial cardiovascular responses (SBP, DBP, and RPP) were also observed when endurance training was initiated. Level of evidence I; Therapeutic Studies - Investigating Treatment Outcomes.

Documentos Relacionados