Carcinoma papilífero da tireoide: a associação com tireoidite de Hashimoto influencia nas características clínico-patológicas da doença?
AUTOR(ES)
Girardi, Fábio Muradás, Barra, Marinez Bizarro, Zettler, Cláudio Galleano
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
INTRODUÇÃO: O carcinoma papilífero é a neoplasia maligna mais comum da tireóide. O efeito da coexistência da tireoidite de Hashimoto (TH) no prognóstico do carcinoma papilífero da tireóide (CPT) permanece controverso. OBJETIVO: Avaliar a associação entre TH e parâmetros clínico-patológicos entre pacientes com diagnóstico de carcinoma papilífero da tireóide obtidos através da análise de uma série histórica institucional. MÉTODO: Coorte transversal com base em uma coorte histórica, envolvendo todos os casos submetidos à tireoidectomia total por motivo de carcinoma papilífero, realizadas na mesma Instituição ao longo de 11 anos. RESULTADOS: Um total de 417 pacientes foram incluídos no estudo, estando 148 (35,4%) associados à TH. Observamos preponderância de mulheres entre os casos associados à TH. Esses casos se apresentaram com menor média de diâmetro tumoral, menor frequência de comprometimento extra-tireoidiano e estadiamento clínico-patológico mais precoce. Conclusões: Um percentual expressivo de casos de CPT apresenta-se associado à TH. A associa ção entre esses casos com vários fatores histopatológicos já reconhecidos por seu valor prognóstico, pode, por si só, influenciar no desfecho desses pacientes.
ASSUNTO(S)
neoplasias da glândula tireoide prognóstico carcinoma papilar
Documentos Relacionados
- Carcinoma papilífero da tireoide associado à tireoidite de Hashimoto
- Carcinoma papilífero da tireoide e suas variantes histológicas associados à tireoidite de Hashimoto
- Carcinoma papilífero da tireoide associado à tireoidite de Hashimoto: frequência e aspectos histopatológicos
- Expressão do FOXP3 no carcinoma papilífero da tireoide com e sem tireoidite de Hashimoto
- O impacto do padrão histológico de invasão nas características clínico-patológicas e na evolução do carcinoma epidermóide inicial da laringe