Carcinoma espinocelular de canal anal: análise de 11 casos
AUTOR(ES)
GUIMARÃES, Ana Paula, MATOS, Délcio, SEGRETO, Roberto, FORONES, Nora Manoukian
FONTE
Arquivos de Gastroenterologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-01
RESUMO
Racional - O câncer de canal anal é um tipo raro de neoplasia, sendo responsável por 4% dos tumores de intestino grosso. São descritos os aspectos clínicos e o tratamento dos pacientes com câncer escamoso desta região. Casuística - Analisaram-se, retrospectivamente, 11 pacientes com carcinoma espinocelular de canal anal. Nove pacientes eram do sexo feminino e dois do masculino. A idade média dos pacientes foi de 57,6 anos (variação 35-82 anos). Resultados - Os sintomas mais freqüentes foram sangramento retal, tumoração e dor local. Seis pacientes tinham lesão benigna prévia local e dois tinham doença metastática na ocasião do diagnóstico. Todos foram submetidos a quimioterapia sistêmica com 5-fluorouracil e mitomicina. Após o tratamento quimio e radioterápico, quatro apresentavam doença residual e foram submetidos a ressecção abdômino-perineal. Três pacientes apresentaram recidiva e quatro morreram pela evolução da própria doença. Conclusão - A maioria dos doentes era do sexo feminino. A químio e a radioterapia podem ser tratamentos curativos nos pacientes com doença localizada; no entanto, aqueles com doença residual devem ser submetidos a ressecção abdômino-perineal. Embora o câncer espinocelular de canal anal seja doença curável, quatro pacientes foram a óbito por terem sido diagnosticados em fase avançada.
ASSUNTO(S)
carcinoma de células escamosas neoplasias do ânus
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