Carcinoma adenoescamoso do pâncreas, uma entidade rara: relato de quatro casos
AUTOR(ES)
Almeida, Rui Jorge G., Oliveira, Rui Pedro C., Moreira, Helder D., Fernandes, Bruno Filipe M., Oliveira, Pedro Gil B., Cipriano, Maria Augusta G.
FONTE
J. Bras. Patol. Med. Lab.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-10
RESUMO
RESUMO O carcinoma adenoescamoso pancreático (ASCP) é uma variante rara do adenocarcinoma ductal (PDAC). Entre 2004 e 2016, foram ressecados quatro casos de ASCP em nossa instituição, com registro dos dados clínicos e patológicos. Os pacientes eram homens entre 55 e 80 anos. Três tumores eram cefálicos; e um, caudal, com dimensões variáveis entre 2,3 e 5,5 cm. Todos tinham invasão neurovascular e metástases linfáticas; dois, margens cirúrgicas retroperitoneais positivas. A sobrevida global (SG) pós-cirurgia foi de três semanas a 42 meses. O prognóstico do ASCP é sombrio, com SG aparentemente mais relacionada com o status das margens cirúrgicas do que com outro fator clinicopatológico.
ASSUNTO(S)
pâncreas carcinoma adenoescamoso