Caracterização morfofisiológica e identificação molecular de isolados de Guignardia citricarpa, agente patogênico da mancha preta dos citros

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Scientiarum. Agronomy

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo identificar 11 isolados de Guignardia citricarpa, agente causal da mancha preta dos citros (MPC), obtidos de frutas cítricas sintomáticas de diferentes regiões geográficas, por meio da PC R e caracterização morfofisiológica das estruturas propagativas, esporulação e crescimento micelial em diferentes meios de cultura, temperaturas e regimes de luz, nas condições de laboratório. Pelo teste de PCR, todos os isolados foram identificados como o patógeno G. citricarpa. Os isolados caracterizados foram submetidos às temperaturas de 20, 25 e 30ºC, em regime de luz contínua, escuro contínuo e fotoperíodos de 12 horas, durante 24 dias. Utilizaram-se os meios de cultura aveia-ágar (AA), batata-dextrose-ágar (BDA) e cenoura-dextrose-ágar (CDA). Os resultados mostraram que ocorreu interação entre os diferentes meios de cultura, temperaturas e fotoperíodos. O meio de cultura que melhor estimulou o crescimento micelial foi o CDA a 25ºC sob o fotoperíodo de 12h. A maior produção de esporos (conídios) foi verificada no meio BDA a 20ºC, no fotoperíodo de 12 horas. No meio CDA, não ocorreu esporulação de nenhum isolado. Sob a temperatura de 30ºC, foi verificada apenas a produção de hifas e picnídios para a maioria dos isolados, em todos os meios de cultura e fotoperíodo testados.

ASSUNTO(S)

g. citricarpa pcr esporulação crescimento micelial temperatura meio de cultura fotoperíodo

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