Caracterização farmacognóstica de folhas de Davilla elliptica St.-Hil. (Dilleniaceae)

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Farmacognosia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-12

RESUMO

Davilla elliptica St.-Hil. é empregada popularmente no tratamento de hemorróidas, diarréias e ferimentos. O propósito deste trabalho foi realizar o estudo farmacognóstico de folhas de D. elliptica de dois locais do Estado de Goiás. Cortes paradérmicos e transversais foram submetidos a técnicas usuais de microscopia óptica. As folhas de D. elliptica são hipoestomáticas, sendo os estômatos predominantemente paracíticos. Na epiderme observam-se tricomas unicelulares em ambas faces. O mesofilo é isobilateral e apresenta idioblastos cristalíferos. O sistema vascular na nervura principal é constituído por três feixes vasculares, formando uma estrutura circular. No pecíolo o sistema vascular apresenta uma estrutura circular formada, provavelmente, pela união de vários feixes vasculares. O material pulverizado foi submetido a testes de prospecção fitoquímica, de pureza e quantitativo. Foi constatada a presença de taninos, cumarinas, resinas, flavonóides, saponinas, esteróides e triterpenóides. Os teores de cinzas totais foram de 10,32% e 12,26%; os de cinzas insolúveis em ácido, 7,46% e 9,68%; e os de umidade, 9,92% e 9,50%. Os teores de flavonóides totais foram de 1,20% e 1,48%, e os de taninos 9,89% e 13,96%. Devido ao número reduzido de amostras, não é possível afirmar, através deste estudo, que o perfil farmacognóstico de D. elliptica seja influenciado por fatores abióticos.

ASSUNTO(S)

davilla elliptica dilleniaceae lixeirinha anatomia foliar prospecção fitoquímica

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