Caracterização de inóculo fúngico em biorremediação de solo
AUTOR(ES)
Ballaminut, Nara, Matheus, Dácio R.
FONTE
Brazilian Journal of Microbiology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-06
RESUMO
Estudos indicam capacidade de basidiomicetos em degradar organopoluentes recalcitrantes. Porém, ainda não foi padronizada a idade do inóculo fúngico a ser aplicado para que ocorra uma degradação mais efetiva. O critério utilizado é colonização total do substrato. Psilocybe castanella CCB444 e Lentinus crinitus CCB274 têm sido avaliados em solos com hexaclorobenzeno. No presente trabalho, foram caracterizadas as condições fisiológicas dos inóculos fúngicos em substrato sólido (bagaço de cana-de-açúcar , amido e farinha de soja). Determinou-se a colonização do substrato, perda de matéria orgânica, variação de pH, carbono orgânico, nitrogênio total, biomassa fúngica e atividade enzimática durante 30 dias de incubação. A colonização do substrato foi quase completa após 20 dias, para ambos os fungos, restando cerca de 90% de matéria orgânica nos substratos. O pH permaneceu ácido durante incubação. A maior produção enzimática foi aos 10 dias para L. crinitus e aos 5 dias para P. castanella. Os fungos apresentaram crescimento até os 30 dias. A relação C/N dos inóculos variou pouco. Conclui-se que, inóculos entre 10 e 15 dias de idade podem ser utilizados, pois ainda restam nutrientes suficientes para manter a sobrevivência do fungo, colonização vigorosa do substrato, biomassa crescente e sistema enzimático ativo, permitindo seu crescimento no solo.
ASSUNTO(S)
enzimas ligninolíticas basidiomicetos inóculo fúngico ergosterol
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