Caracterização da variabilidade de freqüência cardíaca e sensibilidade do barorreflexo em indivíduos sedentários e atletas do sexo masculino
AUTOR(ES)
Kawaguchi, Leandro Yukio A., Nascimento, Aline C.P., Lima, Márcio S., Frigo, Lúcio, Paula Júnior, Alderico Rodrigues de, Tierra-Criollo, Carlos Júlio, Lopes-Martins, Rodrigo Alvaro Brandão
FONTE
Revista Brasileira de Medicina do Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-08
RESUMO
INTRODUÇÃO: A capacidade de variar a freqüência cardíaca representa importante papel fisiológico na vida diária. As variações dos intervalos RR estão na dependência de moduladores biológicos, como o sistema nervoso autônomo. Essas variações constituem a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC). MÉTODOS: 10 indivíduos atletas (Atl) e 10 sedentários (Sed) (20-35 anos) foram submetidos a eletrocardiografia digital, em repouso, antes, durante e após a manobra. Os valores de RR foram tratados (software Matlab 6.1), no domínio do tempo. RESULTADOS: Os grupos Sed e Atl apresentaram freqüência cardíaca média igual a 73,59bpm ± 2,5 e 51,01bpm ± 2,4, respectivamente. Quanto aos intervalos RR, o grupo de Sed apresentou média de 826,58ms ± 5,3 e o grupo Atl, 1.189,18 ± 6,9. O tempo de retorno simpático após a manobra 72 ± 12s (Sed) 37 ± 6s (Atl). O tempo de retorno parassimpático foi de 80 ± 11s (Sed) 40 ± 8s (Atl). O pNN50 foi de 10 ± 3,3 (Sed) e 42,10 ± 6,9 (Atl). O valor da variação dos RR acima da média de todo o sinal foi de 343 ± 40ms (Sed) e 175 ± 39ms (Atl). A variação abaixo da média de todo o sinal foi de 281 ± 27ms (Sed) e 425 ± 26ms (Atl). CONCLUSÕES: A análise da VFC associada à manobra de Valsalva pode representar uma ferramenta simples, mas importante, para possíveis inferências sobre aptidão física.
ASSUNTO(S)
variabilidade da freqüência cardíaca sistema nervoso autônomo atletas
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