CaracterizaÃÃo das atividades cardiorenal e neural de Bothrops marajoensis e suas fraÃÃes / CHARACTERIZATION OF TOTAL VENOM AND ITS FRACTION FROM THE Bothrops marajoensis IN CARDIORENAL AND NEURAL ACTIVITIES
AUTOR(ES)
Inez Liberato Evangelista
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
17/04/2009
RESUMO
Avaliou-se a atividade de Bothrops marajoensis (Bmj) e suas fraÃÃes no sistema cardiorrenal. A resposta pressora do veneno bruto demonstrou uma diminuiÃÃo da pressÃo arterial mÃdia e da freqÃÃncia cardÃaca, sem alteraÃÃes significativas na freqÃÃncia respiratÃria. Em ratos atropinizados demonstrou a permanÃncia dos efeitos. Na perfusÃo de coraÃÃo isolado de ratos observou-se uma diminuiÃÃo na forÃa de contraÃÃo miocÃrdica acompanhada de um aumento da pressÃo de perfusÃo, sem alteraÃÃes no fluxo coronariano. A anÃlise eletrocardiogrÃfica em ratos apÃs injeÃÃo de Bmj provocou um bloqueio Ãtrio ventricular gradual atà um bloqueio completo indicando arritmia e dificuldade de conduÃÃo atrial. Em leito vascular mesentÃrio prÃ-contraÃdo com fenilefrina nÃo houve alteraÃÃes significativas. No sistema de perfusÃo renal em ratos apresentou decrÃscimo significativo na pressÃo de perfusÃo, resistÃncia vascular, fluxo urinÃrio, ritmo de filtraÃÃo e transportes de sÃdio e de cloreto. Fosfolipase miotÃxica (tipo 1) demonstrou alteraÃÃes somente no transporte de Ãons. A atividade de Bmj em doses crescentes em nervo FrÃnico Diafragma de rato mostrou um bloqueio na forÃa de contraÃÃo dose dependente, com efeito significante nas maiores doses. Em canal deferente de camundongos induziu a uma inibiÃÃo dose dependente da contraÃÃo estimulada por campo elÃtrico. Este feito nÃo foi revertido pela Ioimbina nem por naloxone. Em outro estudo a adiÃÃo do veneno bruto de Bmj inibiu a contraÃÃo neurogÃnica,quando comparado com nenhuma queda significante pela contraÃÃo com Cch, NA ou ATP (em Krebs normal ou enriquecido com guanetidina e fentolamina. A ausÃncia de efeito do veneno bruto de Bothrops marajoensis sobre a contraÃÃo induzida pelos principais agonistas purinÃrgicos demonstra provÃvel atividade a nÃvel prÃ-sinÃptico. FraÃÃes de fosfolipases miotÃxicas (tipo 1 e tipo 2) demonstraram uma inibiÃÃo da contraÃÃo dose dependente.
ASSUNTO(S)
phrenic nerve diaphragm renal perfusion vas deferens farmacologia bothrops sistema cardiorrenal sistema de perfusÃo renal nervo frÃnico canal deferente bothrops marajoensis cardio-renal system
ACESSO AO ARTIGO
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3268Documentos Relacionados
- Estudo das atividades neurotoxica e miotoxica de uma fosfolipase A2 basica isolada do veneno total Bothrops marajoensis
- AvaliaÃÃo dos efeitos renais da fraÃÃo L-aminoÃcido Oxidase isolada do veneno da serpente Bothrops marajoensis.
- Characterization of proteolityc, hemorrhagic and edematogenic activities of BmHF-1 metallproteinase, isolet from Bothrops marajoensis crude venom
- Estudo das atividades das cabenegrinas A-I e A-II frente aos efeitos hematolÃgicos e histolÃgicos induzidos pelo veneno total e fraÃÃes da serpente Bothrops neuwiedi em camundongos Swiss.
- AlteraÃÃes hematolÃgicas e funcionais causadas por venenos de subespÃcies brasileiras de Crotalus durissus e suas fraÃÃes isoladas