Características morfogênicas, estruturais e produtivas de capim-buffel sob diferentes turnos de rega

AUTOR(ES)
FONTE

Pesqui. Agropecu. Trop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

RESUMO As condições de restrição hídrica no semiárido brasileiro são um dos fatores limitantes ao estabelecimento e produtividade de gramíneas forrageiras. Objetivou-se, com este estudo, avaliar o efeito de diferentes turnos de rega sobre as características morfogênicas, estruturais e produtivas de capim-buffel. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos e seis repetições. Os tratamentos consistiram de cinco turnos de rega, correspondentes aos intervalos de 2, 4, 6, 8 e 10 dias. As variáveis analisadas foram: taxa de aparecimento foliar, filocrono, taxa de alongamento foliar e de colmo, taxa de senescência foliar, comprimento final da folha, número de folhas vivas por perfilho, número de perfilhos, altura do colmo, relação lâmina/colmo, índice de área foliar, massa seca de lâmina e colmo verde, massa seca de forragem verde, morta e total, massa seca de raiz, matéria seca e relação massa seca verde/massa seca morta. Não foi constatado efeito dos turnos de rega sobre o comprimento final da folha e massa seca de forragem morta. A relação lâmina/colmo apresentou comportamento quadrático, mantendo-se a 0,51, até o turno de rega de quatro dias. As demais características morfológicas, estruturais e produtivas decresceram linearmente com o aumento dos turnos de rega. O espaçamento dos turnos de rega promoveu reduções nos parâmetros morfológicos, estruturais e produtivos do capim-buffel, quando cultivado em casa-de-vegetação. O turno de rega de 2 dias destaca-se como o menos restritivo ao desenvolvimento do capim-buffel.

ASSUNTO(S)

cenchrus ciliaris (l.) cv. biloela crescimento foliar estresse hídrico

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