Características foliares e trocas gasosas em arvoretas de espécies nativas da Amazônia Central

AUTOR(ES)
FONTE

Scientia Agricola

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-12

RESUMO

Os modelos climáticos globais prevêem mudanças na extensão da época seca na Amazônia, o que pode afetar a fisiologia das árvores. Os objetivos deste trabalho foram determinar o efeito da sazonalidade da precipitação e fração de céu visível (FSV) no sub-bosque da floresta nas características foliares e trocas gasosas de 10 espécies florestais da Amazônia Central. Também examinou-se a relação entre área foliar específica (SLA), espessura da folha (LT) e nitrogênio foliar em parâmetros fotossintéticos. Os resultados foram coletados nos meses de janeiro (época chuvosa) e agosto (época seca) de 2008. Observou-se um padrão de variação diurna na fotossíntese saturada por luz (Amax) e na condutância estomática (g s). Independente da espécie, Amax foi menor na época seca. No entanto, não houve efeito da sazonalidade das chuvas em g s nem na capacidade fotossintética (Apot medida em [CO2] saturante). Apot e a espessura da folha (LT) aumentaram com FSV, o contrário foi observado para a relação FSV-SLA. Também, observou-se uma relação positiva entre Apot por unidade de área e conteúdo de nitrogênio foliar, e entre Apot, por unidade de massa e SLA. Embora o regime das chuvas apenas levemente influenciou a umidade do solo, características fotossintéticas parecem responderem a fatores relacionados com as chuvas, o que repercute em Amax. Finalmente, relata-se que pequenas variações em FSV parecem afetar a fisiologia da folha (Apot) e a anatomia foliar (espessura da folha).

ASSUNTO(S)

capacidade fotossintética sub-bosque variação diurna sazonalidade das chuvas

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