Caracteristicas epidemiológicas das alterações de linguagem em um centro fonoaudiológico do primeiro setor

AUTOR(ES)
FONTE

Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

OBJETIVO: Caracterizar a população com diagnóstico fonoaudiológico de alteração de linguagem, atendida por um centro fonoaudiológico do primeiro setor da capital alagoana. MÉTODOS: Foram analisados dados contidos em 138 prontuários de pacientes com diagnóstico de alteração de linguagem com alta fonoaudiológica, no período de junho de 2000 a junho de 2006. Foram colhidos dados relativos ao gênero, idade no diagnóstico, procedência, escolaridade na admissão, diagnóstico fonoaudiológico, tempo de espera para o início da terapia, tempo de atendimento, encaminhamentos realizados, atendimento interdisciplinar e a presença ou não de pareceres de outras especialidades. Para as variáveis numéricas, determinou-se a média, desvio padrão e erro padrão. A correlação entre as variáveis foi avaliada através do teste de correlação linear de Spearman (p<005). RESULTADOS: A maioria da população atendida procede da capital (90,6%). O gênero masculino predominou na amostra (65,9%), que teve média de idade de 15,63 anos e escolaridade com média de 3,39 anos de estudo; as patologias mais freqüentes foram o desvio fonológico (24,5%) e a gagueira (12,3%). Apesar de não existir correlação estatística entre os encaminhamentos e atendimentos interdisciplinares, a correlação foi demonstrada entre as especialidades de encaminhamentos e atendimentos. CONCLUSÃO: A população com alteração de linguagem é bastante heterogênea e as alterações mais freqüentes poderiam ter sido evitadas por meio de estratégias como ações preventivas em Fonoaudiologia.

ASSUNTO(S)

linguagem transtornos da linguagem transtornos da linguagem saúde pública

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