Características de orbitopatía asociada al tiroides y tasa de requerimiento de cirugía

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras.oftalmol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-04

RESUMO

RESUMO Objetivo: Conheça as características demográficas e clínicas da Órbita Associada da Tiroide (OAT), bem como a taxa de exigência da cirurgia orbital em pacientes do Centro Médico Nacional do Oeste. Métodos. Estudo observacional, transversal, descritivo e retrospetivo realizado analisando os registos de pacientes diagnosticados com OAT tratados num centro de cuidados de terceiro nível de janeiro de 2005 a julho de 2016. Os resultados. Um total de 236 órbitas de 118 pacientes foram avaliados, com uma idade média de 47,3 (13,2 anos, 74,6% eram do sexo feminino e 25,4% masculinos. 4,2% dos doentes foram tratados com hipotiroidismo, 94,1% com hipertireoidismo e 1,7% com goiter tóxico difuso. 44,9% dos doentes estudados com restrição de movimento ocular,10,2% com queratopatia de exposição e 51,7% com hipertensão intraocular. 34,7% dos doentes avaliados no serviço necessitaram de descompressão orbital, 16,1% de cirurgia palpebral e 8,5% de correção do hatrabisma. Na gestão conservadora destes doentes, 48,3% exigiam o uso de lubrificantes tópicos dos olhos, enquanto 52,5% dos pacientes necessitavam do uso de hipotensivos oculares em número variável. As conclusões. A OAT foi associada principalmente ao hipertiroidismo, sendo mais comum em pacientes do sexo feminino entre os 40 e os 59 anos; mais de 50% dos pacientes necessitaram do uso de hipotensivos oculares. Da mesma forma, a gestão cirúrgica foi realizada em mais de 50% dos pacientes, sendo a descompressão orbital a intervenção mais frequente.

Documentos Relacionados