Características da clientela infantil em clínicas-escola

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

A presente dissertação de Mestrado é composta por dois estudos, seguindo as normas do programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS. O primeiro estudo é uma revisão de literatura intitulada Características da clientela infantil em clínicas-escola: Revisão da literatura ao longo do tempo, que teve como objetivo geral pesquisar artigos publicados sobre caracterização da clientela na população infantil em clínicas-escola, no Brasil. Foram encontrados 31 artigos. Para isto foi realizada uma busca nas bases de dados Bvs, Indexpsi, Lilacs, Pepsic e Scielo, a partir dos descritores clínicas-escola, caracterização da clientela, psicoterapia infantil e nas bibliotecas da PUCRS e UFRGS. A partir deste levantamento, as variáveis: sexo, idade, encaminhamento e queixas, que os artigos abordaram, foram analisadas e categorizadas em um grande quadro resumo. Desta forma, as conclusões e as contribuições de cada artigo foram examinadas, verificando se existiam modificações nestas questões, ao longo do tempo, na literatura brasileira. Concluiu-se com este estudo, que existe um perfil da clientela infantil que busca psicoterapia em clínica-escola e que não houve modificações significativas ao longo do tempo, na literatura: são meninos, na faixa etária de seis a nove anos, apresentando queixas de comportamento e aprendizagem. Os resultados empíricos não apresentam evidências com base em rigorosa análise estatísticas e poucos trazem estratégias de mudança efetivas. O segundo estudo, Caracterização da clientela infantil em clínica-escola: As queixas mudaram em 30 anos?, teve como objetivo geral identificar as diferenças entre queixas atuais e passadas na busca de atendimento psicoterapêutico para crianças, ao longo de três décadas. Para isto, identificou-se as características da clientela infantil que procurou por atendimento psicológico em duas clínicas-escola em Porto Alegre em relação às seguintes variáveis: sexo, faixa etária, escolaridade, fonte de encaminhamento para psicoterapia e as queixas desta clientela. Por último, verificou-se a relação entre estas variáveis. Os resultados encontrados indicam que em 30 anos observa-se que existe um padrão na população infantil e não houve mudança significativa nos motivos que trazem a criança a tratamento. Conhecer este perfil possibilita a melhora dos atendimentos em clínica-escola e a implantação de projetos de prevenção.

ASSUNTO(S)

psicoterapia infantil psicoterapia psicologia clÍnica psicologia psicologia infantil

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