Característica produtiva e estrutural de pastos mistos de aveia e azevém manejados em quatro alturas sob lotação contínua

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-09

RESUMO

Monitoraram-se variáveis relacionadas à produção e à estrutura de pastos de aveia-preta (Avena strigosa, Schreb) e azevém (Lolium multiflorum, Lam) manejados em quatro alturas (10, 20, 30 e 40 cm), em pastejo contínuo com lotação variável (put and take). Utilizaram-se novilhos de corte mestiços de aproximadamente 10 meses de idade com peso médio inicial de 190 kg, em delineamento de blocos completos casualizados com três repetições. Investigou-se o tipo de distribuição das frequências de altura em seis datas, bem como o potencial de predição da massa seca de forragem por meio da altura do pasto. A massa de forragem aumentou de forma linear de acordo com a altura do pasto: cada 1 cm de aumento na altura acima de 10 cm correspondeu a um acréscimo de cerca de 107 kg de MS/ha na massa de forragem. Não houve efeito da altura do pasto na taxa de acúmulo (55,8 kg de MS/ha.dia) nem na produção total de matéria seca (8.210 kg de MS/ha). A distribuição das frequências ajustou ao modelo normal em apenas uma das 96 séries analisadas. A distribuição tipo Gamma foi a que mais frequentemente se ajustou aos dados de altura do pasto, porém, uma vez iniciado o pastejo, a heterogeneidade no pasto foi tão alta que a distribuição das alturas não se ajustou a nenhum dos modelos estudados. É possível estimar a massa seca de forragem existente no pasto por meio de sua altura média, assim, sugere-se estabelecer alturas variáveis ao longo do ciclo de pastejo, com o intuito de se administrar a heterogeneidade causada pelo animal.

ASSUNTO(S)

altura do pasto avena strigosa estrutura do pasto lolium multiflorum manejo do pastejo

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