Caracteres agronômicos e composição química de híbridos simples de milho doce

AUTOR(ES)
FONTE

Horticultura Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-12

RESUMO

No Brasil, poucas indústrias envazam o milho doce (Zea mays) por causa da falta de cultivares para o processamento industrial. Em compensação, o mercado de milho verde doce aumentou. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade geral de combinação (CGC) de sete linhagens de milho doce e da capacidade específica de combinação (CEC) das combinações híbridas, com base em características agronômicas e composição química dos grãos. Os vinte e um híbridos simples foram avaliados em blocos casualizados, com quatro repetições, durante o ano agrícola 2006/2007, no distrito de Iguatemi, município de Maringá, na região noroeste do Paraná, Brasil. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de agrupamento de médias de Scott-Knott. A análise dialélica foi realizada utilizando a metodologia de Griffing, método IV com o modelo fixo, para as características: altura da planta e da inserção da espiga, rendimento de espigas sem palha, açúcares redutores e totais, amido, proteína, extrato etéreo e fibras. A linhagem de milho doce L4 (obtida da variedade Doce de Cuba) destacou-se em relação a CGC para as características de rendimento e de qualidade e será empregada em combinações híbridas futuras. Os híbridos simples L4xL5 e L3xL7 foram os mais promissores no que diz respeito ao binômio rendimento-qualidade.

ASSUNTO(S)

zea mays capacidade combinatória geral capacidade combinatória específica qualidade

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