Capacidade para o trabalho e sintomas osteomusculares em trabalhadores de um hospital público
AUTOR(ES)
Souza, Donatila Barbieri de Oliveira, Martins, Lisandra Vanessa, Marcolino, Alexandre Márcio, Barbosa, Rafael Inácio, Tamanini, Guilherme, Fonseca, Marisa de Cássia Registro
FONTE
Fisioter. Pesqui.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
O objetivo do estudo foi conhecer o perfil sociodemográfico, identificar as queixas osteomusculares e avaliar a capacidade para o trabalho de trabalhadores de um hospital público. Trata-se de um estudo quantitativo, analítico e transversal. Constituiu-se de 31 servidores do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e da Unidade de Emergência de Ribeirão Preto, que foram encaminhados ao serviço de Fisioterapia no Centro de Reabilitação no período de maio a dezembro de 2012. Três questionários foram aplicados: o Questionário Sociodemográfico, que foi desenvolvido pelos pesquisadores deste estudo, o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares, que visa a padronizar a mensuração de relatos de sintomas osteomusculares, e o questionário Índice de Capacidade para o Trabalho, que possibilita a avaliação e detecção precoce de alterações na qualidade de vida dos trabalhadores. Os 31 avaliados possuem, em média, 46,5±11,8 anos, sendo 27 mulheres e 4 homens. As ocupações mais prevalentes foram: auxiliar de enfermagem (19,3%), auxiliar de serviços (19,3%) e escriturário (16,13%). Um total de 74,2% deles não praticam atividade física, 38,7% possuem mais de 20 anos no serviço e 64,5% ficam a maior parte do tempo em pé. A prevalência das queixas osteomusculares tinha relação com os joelhos, seguida das relacionadas aos ombros e lombar. A média do Índice de Capacidade para o trabalho foi de 33,84±8,35, revelando uma capacidade para o trabalho moderada. Os resultados apresentados apontam a necessidade de avaliação das condições laborais, com base em uma avaliação ergonômica fundada nos aspectos físicos, cognitivos e organizacionais do trabalho, como estratégia corretiva e/ou preventiva das lesões osteomusculares e da melhoria da capacidade de realização do trabalho.
ASSUNTO(S)
dor musculoesquelética trabalho fisioterapia
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