Capacidade funcional e linguagem de idosos não-participantes e participantes de grupos de intervenção multidisciplinar na atenção primária à saúde

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. CEFAC

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/03/2012

RESUMO

OBJETIVO: verificar e comparar a capacidade funcional e a linguagem de idosos participantes e não-participantes de grupos com intervenção multidisciplinar na atenção primária à saúde. MÉTODO: participaram do estudo 60 indivíduos maiores de 60 anos ou mais de ambos os sexos, residentes na área de cobertura de duas Unidades de Saúde da Família do Município de Camaragibe/PE. O estudo foi descritivo, observacional, transversal e foi realizado no período de maio a setembro de 2010. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário socioeconômico e demográfico pré-estruturado, além dos protocolos de avaliação das Atividades Instrumentais de Vida Diária e o Mini-Exame de Estado Mental, para avaliação da linguagem. RESULTADOS: a maioria dos idosos avaliados encontra-se na faixa etária de 60-69 anos, é do sexo feminino, da raça/cor branca, casado(a), analfabeto, com renda de um a dois salários mínimos. Na avaliação da capacidade funcional de idosos participantes e não-participantes de grupos revelou que 90% e 80% são independentes em relação às atividades instrumentais de vida diária, respectivamente. Em relação à linguagem, 10% dos idosos participantes de grupo apresentaram déficit contra apenas 6,7% dos idosos não-participantes. CONCLUSÃO: há necessidade de estudos com amostras populacionais maiores na tentativa de comprovar os efeitos positivos das atividades de grupo, como diz a literatura, e ainda realizar novos estudos sobre a influência da linguagem na capacidade funcional dos idosos, a fim de encontrar relevância estatística dos dados e assim poder planejar e melhorar o atendimento às necessidades e os problemas decorrentes do envelhecimento.

ASSUNTO(S)

idoso linguagem atenção primária à saúde

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