Capacidade funcional de exercício e função pulmonar em indivíduos com hanseníase

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. mov.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-03

RESUMO

Introdução No Brasil 23% dos pacientes com hanseníase apresentam algum tipo de incapacidade física após a alta. O impacto sobre o sistema respiratório e correlações com a capacidade funcional de exercício ainda é desconhecido. Objetivo Correlacionar a capacidade funcional de exercício com a função pulmonar de indivíduos com sequelas de hanseníase. Materiais e métodos Foram avaliados 20 indivíduos e 25 controles através de avaliação sensorial, força muscular dos membros e face, graduado o grau de incapacidade física e, seguido de testes de função pulmonar com espirometria e manovacuometria, além da capacidade funcional de exercício através do teste de caminhada em seis minutos (TC6). Resultados A maioria (75%) dos indivíduos apresentou grau de incapacidade física 1. A média das pressões respiratórias máximas encontrou-se abaixo da normalidade com PImáx – 71 ± 31 cmH20 e PEmáx + 89 ± 22 cmH20. Os valores espirométricos apresentaram medidas dentro dos valores de normalidade. A capacidade funcional de exercício encontrou-se reduzida apresentando média de distância percorrida de 404 ± 92 m. Correlação positiva e estatisticamente significativa entre a PImáx com a distância percorrida no TC6 (r = 0,49 e p = 0,025) e, da mesma forma, a PEmáx (r = 0,53 e p = 0,004). Foram encontrados. A mesma evidência é encontrada nas pressões respiratórias máximas dos indivíduos de grau 1, com correlações significativas PImáx (r = 0,52 e p = 0,036) e PEmáx (r = 0,51 e p = 0,042). Conclusão Indivíduos com sequelas de hanseníase apresentaram comprometimento da força muscular respiratória e da capacidade funcional de exercício. As pressões respiratórias máximas se apresentaram como um fator independente na alteração do desempenho no teste de capacidade funcional de exercício.

ASSUNTO(S)

hanseníase exercício testes de função respiratória

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