Câncer: filme menor que inventa um povo
AUTOR(ES)
Furtado, Sylvia Beatriz Bezerra, Lima, Érico Oliveira de Araújo
FONTE
Galáxia (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-06
RESUMO
Neste artigo, procuramos trabalhar com duas articulações centrais: o problema do menor e a invenção de um povo. Colocamo-nos com as imagens da obra em questão, Câncer (1968-1972), de Glauber Rocha, matéria plástica e sonora que guia o percurso aqui traçado. A análise é movimentada, sobretudo, pelas potências das imagens, pensadas como um composto sensível capaz de produzir fissuras nas ordenações dos modos de ver, dizer e sentir. Falamos em maneiras de fazer tensão com os consensos e instaurar outros pensamentos em torno dos possíveis do espaço e do tempo. Como hipótese lançada, a noção de que Câncer seria um filme menor que traria problematizações com formas maiores de cinema e com os fatos majoritários, procedimento entendido em dimensões políticas. O devir-menor é percorrido como possibilidade de desencadear outras formas de vida, outras maneiras de estar junto e de pensar o comum, para inventar um povo.
ASSUNTO(S)
câncer glauber rocha devir-menor povo
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