Caminhando numa cidade de luz e de sombras. A fotografia moderna no Recife, dÃcada de 1950

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Este trabalho, cuja documentaÃÃo elementar sÃo fotografias da ColeÃÃo Alexandre Berzin/Foto Cine Clube do Recife - da FundaÃÃo Joaquim Nabuco -, tem por motivaÃÃo compreender as especificidades da arte fotogrÃfica praticada nesta cidade, na dÃcada de cinqÃenta. SÃo fotografias que nÃo pretendem apenas registrar e reproduzir o que à dado, mas que, considerando-se o vÃnculo indiciÃrio com o real concreto, se propÃem a ressaltar diversidades, fragmentando o universo fotografado e multiplicando sensaÃÃes no observador; relativizando, inclusive, o lugar da fotografia na modernidade. âEnsinar a verâ era o objetivo do fotÃgrafo Alexandre Berzin que reuniu em torno de si um grupo de fotÃgrafos amadores que buscavam autonomia como meio de expressÃo atravÃs da fotografia; interessados em arte e tÃcnica e em participar de SalÃes, onde compartilhavam suas experiÃncias e concorriam com outros fotÃgrafos do Brasil. Neste sentido, desvelamos o ato fotogrÃfico de uma elite do Recife, que podia pensar e consumir fotografia. A tese pode ser considerada como uma legenda extensa, contando uma histÃria nÃo linear. Como uma composiÃÃo que segue combinando representaÃÃes e reflexÃes, insistimos na abertura do material visual aos mais diversos filtros e percepÃÃes. Apesar de seu lugar intermediÃrio - cujo acesso sà à possÃvel na intertextualidade -, a fotografia à simplesmente fotografia: devemos esta consciÃncia fotogrÃfica, esta aproximaÃÃo, Ãqueles fotÃgrafos do Recife, pioneiros nesta arte de reinventar o mundo

ASSUNTO(S)

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