CAMINHADA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO MELHORA A FORÇA DINÂMICA DE MULHERES COM OSTEOPOROSE
AUTOR(ES)
Pereira Neto, Elísio Alves, Bittar, Simoni Teixeira, Silva, Júlio César Gomes da, Pfeiffer, Patrick Allan Souza, Santos, Heleodório Honorato dos, Sousa, Maria do Socorro Cirilo de
FONTE
Rev Bras Med Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-03
RESUMO
RESUMO Introdução: Melhorar os níveis de força é importante para as mulheres com osteoporose. Os exercícios de força e aeróbicos são eficazes para atingir esse objetivo; no entanto, o uso de exercícios de baixa carga com restrição do fluxo sanguíneo é uma alternativa aos métodos tradicionais de exercício para atingir os mesmos ganhos de força nessa população. Objetivo: Analisar o efeito crônico do treinamento aeróbico e de força combinado com a restrição de fluxo sanguíneo sobre a força dinâmica máxima (FDM) de mulheres com osteoporose. Métodos: Vinte mulheres (61,40 ± 4,63 anos; 61,82 ± 12,54 kg; 1,51 ± 0,05 m; 27,16 ± 5,55 kg/m²) foram randomizadas em quatro grupos: 1 - treinamento de força de alta intensidade (AI); 2 - treinamento de força de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo (BIRFS); 3 - treinamento aeróbico com restrição de fluxo sanguíneo (ARFS) e 4 - controle (GC). A avaliação da força dinâmica máxima (FDM) da extensão unilateral do joelho foi realizada pelo teste de 1RM antes e depois da 6ª e 12ª semanas de intervenção. Para a análise dos dados realizou-se o teste ANOVA de medidas repetidas com teste de Bonferroni post-hoc no software SPSS (versão 21.0), considerando um nível de significância de P < 0,05 em todas as análises. Resultados: As comparações antes da intervenção mostraram que os grupos AI e GC tinham menores níveis de força que os grupos ARFS e BIRFS (P < 0,05). O grupo ARFS apresentou aumento significativo na FDM entre a 1ª e a 6ª (9%; P = 0,001) e entre a 1ª e a 12ª semana (21,6%; P = 0,008). O grupo BIRFS teve aumento da FDM entre a 1ª e a 6ª (10,1%; P = 0,001), entre a 1ª e a 12ª semana (24,2%; P = 0,003) e entre a 6ª e 12ª semana (12,8%; P = 0,030). O grupo AI teve diferença significativa entre a 1ª e a 6ª semana (38,7%; P < 0,001), entre a 1ª e a 12ª semana (62%; P < 0,001) e entre a 6ª e a 12ª semana (17,4%; P = 0,020), enquanto o GC não apresentou diferença entre os pontos do tempo (P > 0,05). Conclusões: ARFS e BIRFS aumentaram efetivamente a FDM em mulheres com osteoporose.
ASSUNTO(S)
exercício aeróbico treinamento de resistência dispositivos de oclusão vascular
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